Italiano: medidas da Federação Italiana devem ser mais rígidas em relação ao racismo

Visando combater comportamentos racistas durante os jogos na Velha Bota, a Série A associou-se nesta sexta-feira ao gabinete nacional de luta contra a discriminação com o objetivo de estabelecer medidas mais adequadas.

“Temos uma missão importante nos próximos meses: erradicar o racismo e qualquer forma de discriminação em nossos estádios”, disse Paolo Dal Pino, presidente da Série A.

As últimas temporadas foram marcadas por incidentes racistas, com a proliferação de ‘gritos de macaco’ contra jogadores negros. Um jogador que sempre é alvo dessas manifestações é Mario Balotelli, por exemplo.

Em novembro, os 20 clubes da Série A publicaram “uma carta aberta a todos aqueles que amam o futebol italiano indicando que o racismo nos estádios era uma fonte de frustração e vergonha”.

Como as recentes sanções foram insuficientes para evitar mais episódios de preconceito, a Liga Italiana de Futebol anunciou que estava se unindo ao Observatório Nacional de Discriminação no Esporte, criado pelo escritório nacional de combate à discriminação (UNAR).

A entidade colocará à disposição do observatório pessoal encarregado de coletar dados sobre racismo no futebol, inclusive no mundo amador, para a abertura de denúncias, segundo o comunicado.

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