Cruzeiro e Dodô encerram a briga na Justiça do Trabalho e chegam a um acordo. O clube vai pagar R$15 milhões ao atleta em 60 meses a partir de janeiro de 2022.
Dodô chegou a se reapresentar na Toca da Raposa II no início de 2019, mas foi dispensado pelo Núcleo Dirigente Transitório, que tinha acabado de assumir o comando, como uma das ações para redução de gastos no clube. O Conselho Gestor alegou que iria liberar o lateral porque não cumpriria com o acordo firmado pela direção anterior – encabeçada por Wagner Pires de Sá – que previa o pagamento de R$ 8,8 milhões em luvas pelo acionamento do gatilho no contrato de empréstimo que tornava o vínculo definitivo até dezembro de 2023.
Discordando da situação, no fim de março, Dodô entrou com ação na Justiça do Trabalho pedindo para que o Cruzeiro cumpra o acordo firmado pela gestão de Wagner Pires de Sá. No entanto, dois dias depois, o jogador teve o pedido de tutela de urgência negado pela juíza Luciana Alves Viotti, da 39ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, e a audiência marcada para esta terça-feira.
O pagamento seria feito ao longo de 2019 e 2020. Pelo acordo feito com a Sampdoria, da Itália, Dodô chegaria ao Cruzeiro por empréstimo até o fim do ano passado e o clube celeste seria obrigado a exercer a opção de compra caso o lateral fizesse pelo menos três jogos na temporada e a equipe atingisse mais de 15 pontos no Campeonato Brasileiro – o que aconteceu.
Alternando com Egídio na titularidade, Dodô nunca se firmou no Cruzeiro. Foram 28 jogos com a camisa celeste e um gol marcado.