A equipe de transição do Bahia segue se planejando para o ano de 2021. Dessa forma, há pouco tempo, o clube acertou o retorno do técnico Dado Cavalcanti para a equipe. Assim, dessa vez o clube anunciou o projeto voltado a categoria. Portanto, Dado, além de coordenador da base, vai ser integrado ao departamento de futebol profissional.
Desse modo, o Esquadrão apresentou o primeiro reforço para a equipe de transição: o atacante Ronaldo, 19 anos, que teve destaque no São Caetano. Além disso, o Bahia vai contar com o retorno do atacante Gustavo, que jogou no time essa temporada.
🗣️ Atacante Ronaldo, 19 anos, destaque do São Caetano, é o 1º reforço pro Time de Transição 2021. Veja detalhes do planejamento e outros nomes no Programa do Esquadrão, a partir das 12h, hoje aberto no YouTube além do #SócioDigital 🇱🇺 pic.twitter.com/hJGDvC2bDz
— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) November 26, 2020
O atual vice-presidente do clube, Vitor Ferraz falou sobre a contratação de Ronaldo.
“Anunciamos hoje o Ronaldo, a primeira contratação, mas esse trabalho já vem sendo realizado nos bastidores desde a chegada de Dado. Nossa equipe do DADE (Departamento de Análise de Desempenho) vem observando atletas, discutindo os nomes observados com a comissão técnica. Assim, observamos atletas que já tem vínculo com o clube e estão emprestados. Logo, é um trabalho cuidadoso, que requer tempo da comissão e da diretoria.
Além disso, Ferraz também destacou a volta do atacante Gustavo, que chegou a jogar pelo clube na temporada.
“Gustavo performou bem desde o ano passado e esse ano no baiano. Veio para o Bahia depois de chamar a atenção quando atuou pelo Jequié. Disputou o Brasileiro de Aspirantes e o Baiano. Recebemos uma proposta para que ele fosse vendido. Fizemos a venda, ele teve dificuldade de adaptação. Já firmamos um pré-contrato para que ele faça parte da equipe de transição em 2021. Estará conosco na próxima temporada”.
Retorno de jogadores emprestados
Além disso, o zagueiro Éverson retorna ao clube. Dessa forma, o defensor, que estava emprestado ao Paraná, vai integrar o time principal. Entretanto, em 2021, será aproveitado também na equipe sub-23.
“Éverson é um atleta que a torcida do Bahia conhece, revelado na nossa base, histórico de categorias de base da seleção. Temos expectativa grande. Teve oportunidade em outros clubes, não teve frequência de atuações. Retornou de empréstimo e estará sendo incorporado na equipe profissional para participar dos treinos. Fica à disposição de Mano Menezes. Conversamos com o atleta, ele entende a importância do projeto, está motivado. Por isso, consideramos que ele fará parte da equipe de transição em 2021″.
Assim também, Caio Mello e Geovane Itinga, que estavam emprestados pelo clube, renovaram os contratos. Dessa forma, os atletas participarão do projeto da equipe de transição do Bahia.
“Essa semana fizemos a prorrogação dos contratos de Caio Mello e Itinga. Têm vínculo com a gente, estão emprestados. Podem compor a equipe de transição no próximo ano. Pelo que observamos, têm demonstrado rendimentos interessantes”.
⚡ Dado Cavalcanti e Vitor Ferraz detalham projeto 2021 do Time de Transição. Assista no #SócioDigital ou aberto aqui ➡️ https://t.co/CVQUSQwcVY #BBMP pic.twitter.com/gWzS9WDKgm
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Expectativas para a equipe de transição do Bahia
Por fim, o técnico Dado Cavalcanti comentou o projeto da equipe de transição do Bahia. No entanto, em um primeiro momento, foi feito um trabalho de avaliação. Enquanto isso, na sequência o clube fez um trabalho de buscar atletas.
“Posso dizer que o período de readaptação já se encerrou. Meu primeiro objetivo foi entender como funcionava o clube. Tinha um delay de quatro meses, muita coisa acontece nesse período, precisava entender como as coisas estavam acontecendo dentro do clube, mais especificamente nas categorias de base. Minha função, além de comandar a equipe de transição, é ser responsável por todas as transições do clube.
Ele também falou sobre todas as etapas desse grande processo.
“Estou dentro desse processo. Precisei entender e conhecer as pessoas que estavam à frente de cada categoria. Minha função de treinador me dá maior proximidade com as comissões técnicas. A primeira parte do trabalho foi a diagnose. A segunda parte, que estou vivendo nesse momento, é de algumas intervenções pontuais, situações que já estão acontecendo, determinações internas, padronizar mais as categorias para que a transição seja mais simples. Ao invés de barreiras entre categorias, teremos pontes”.
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