Não deve demorar muito tempo para Ronaldinho poder finalmente deixa o Paraguai e voltar para o Brasil.

O Ministério Público do país não vai apresentar novas denúncias contra o ex-jogador e seu irmão, Roberto de Assis após o órgão concluir as investigações do “Caso Ronaldinho”. A informação é do GloboEsporte.com.

O site teve acesso ao documento de 11 páginas em que os promotores detalham a decisão. A petição indica que os dois podem ser colocados em liberdade condicional no Brasil (um ano no caso de Ronaldinho e dois no caso de Assis), mas estabelece o pagamento de uma multa de 200 mil dólares para ambos.

Os irmãos estão presos no Paraguai desde o dia 6 de março. O próximo passa para que ambos sejam soltos e liberados é uma audiência com o juiz do caso, Gustavo Amarilla, agendada para semana que vem.

Os promotores, segundo o GloboEsporte.com, deixaram claro que Assis sabia que os passaportes eram falsos, mas que nenhum indício apontou que Ronaldinho participou do planejamento da irregularidade.

Relembre o caso

No dia 6 de março, Ronaldinho e Assis foram presos após usarem documentos adulterados para deixar o Paraguai. Os dois participavam de ações comerciais no país.

A defesa alegou que o ex-jogador e Assis foram enganados.

Eles foram presos preventivamente e depois levados para o Agrupación Especializada, um centro de detenção para presos de menor periculosidade, nos arredores de Assunção.

No início de abril, Ronaldinho e Assis conseguiram mudança para prisão domiciliar. Desde então, eles estão detidos em um hotel na capital paraguaia, aguardando o processo.