A Premier League 2020/2021 está na sua metade e teoricamente o seu primeiro turno terminou. Teoricamente porque na prática há alguns times com jogos atrasados, como, por exemplo, Everton contra Manchester City. Tais questões são explicadas pelas mudanças ocasionadas pela pandemia. Apesar disso, podemos apontar muitas surpresas, algumas decepções e uma corrida pelo título ainda indefinida que caracterizaram essa primeira metade da competição.
As surpresas do primeiro turno
Nesse cenário sem pré-temporada (os times fizeram amistosos, mas poucos), quem saiu na frente foi o Everton, de Carlo Ancelotti. Os Toffees lideraram as primeiras rodadas da competição com um recorde invicto.
Foram quatro vitórias seguidas antes de um empate no Merseyside Derby (2 a 2). Em seguida, a primeira derrota: para o Southampton, por 2 a 0. Essa sequência deu destaque a James Rodriguez.
O colombiano que estava esquecido no Real Madrid chegou a Liverpool mostrando muito talento. Encaixado no esquema de Ancelotti como um meio campista pela direita, fez ótima parceria com Richarlison e Dominic Calvert-Lewin no ataque.
Podemos citar aqui o Tottenham, que mesmo fazendo parte do Big Six, ninguém esperava que time chegaria a liderar a competição. Outro clube que está incomodando os grandes a alguns anos é o Leicester.
As decepções do primeiro turno
Depois de brigar por vaga na Uefa Europa League, esperava-se que o Sheffield United conquistasse, no mínimo, um lugar longe da zona de rebaixamento. Mas aconteceu o contrário.
A equipe de Chris Wilder fez história do jeito inverso. Os cinco pontos ganhos em 19 rodadas confirmaram o pior início de um time em todas as edições da Premier League. Se não fizer pelo menos seis pontos nos próximos 19 jogos, vai superar o Derby County de 2007/2008 como a pior campanha da história da competição.
No entanto, existe uma luz no fim do túnel. A primeira vitória aconteceu na rodada 18, contra o Newcastle. E por pior que seja a sequência, os Blades não são nem o pior ataque, nem a pior defesa – cargos ocupados por Burnley e West Bromwich, respectivamente.
Aliás, o West Brom, junto do Fulham, é um capítulo repetido. Eles subiram na sombra do Leeds e apresentaram pouquíssimo de bom na elite. É verdade que os Baggies “brilharam” nos empates com o Liverpool e City, mas a perspectiva não é animadora.
Já o Fulham começou mal e manteve a forma, apesar de ter sofrido menos gols desde o empate contra os Reds. O primeiro manteve a maior parte dos atletas que disputaram a Championship enquanto o segundo contratou diversos reforços, como Ademola Lookman e Ruben Loftus-Cheek, por exemplo. Contudo, não somaram nem 15 pontos.
Fonte: PL Brasil
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